quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Testando habilidades

Olá pessoal!

Dias atrás a organização do Dakar disponibilizou o roadmap para as equipes levarem os veículos do porto Delta Dock, em Buenos Aires, até o parque onde ocorrerá a largada do rally, em Mar del Plata.
 O desafio que proponho é fazer o trajeto com base no roadmap e usando o GoogleMaps.

Quem topa?

O roadmap você pode pegar aqui, e dou uma dica inicial pra facilitar: o km 0 é nas coordenadas -33.981005, -59.194031.

Desafio quem conseguir fazer o percurso a colocar num comentário as coordenadas das 53 indicações do roadmap, e é claro, comente suas impressões!!!

Até o próximo!

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Felipe Zanol - Mais notícias

Olá pessoal!

Eu andava curioso pra achar uma foto do Zanol andando de KTM.
Só achava fotos com a GasGas.

Hoje achei esta outro dia.


Parece que ele só colocou as mãos nela no finalzinho de Novembro.

Esta semana aconteceu em SP um evento para apresentação oficial do piloto, equipe e patrocinadores, dai apareceram outras fotos.


E ontem foram publicadas outras no site do "minerin".

Está confirmado também o patrocínio oficial da RedBull, a mesma que patrocina Cyril Despress. A notícia foi publicada no site oficial da empresa no último dia 13.

A etapa de treinos em terra no interior de SP vai ser trocada pelas dunas de SC, e dai, seguindo mais pro sul... Mar del Plata!!!

Continuamos de olho.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Divertimento pro final de semana

Finalmente chegou!!!



A uns 6 meses eu comprei umas coisinhas no Elefantadventurebikes, mas por receio de que fossem taxadas ou extraviadas, solicitei que fossem entregues a um colega de empresa que trabalha nos Estados Unidos.
Uns 15 dias atrás, outro colega esteve por lá e se dispôs a "fazer o frete" pra mim.
Coloquei as mãos nelas ontem!
Um par de velas de irídio, um conjunto de bobinas e cabos, e um novo CDI:

A vedete do kit é o  Sparker TCIP4 da Ignitech, que substitui no estilo Plug-and-play os CDIs originais da Kokusan, e com várias vantagens, pois trata-se de um aparelho microprocessado, com interface externa, através da qual se pode fazer medições e ajustes finos, além de gerar sinais de para tacômetro, bomba de combustível, aviso de troca de marcha, etc.

Também tinha comprado na Guster 2 sensores de vácuo e um indicador, e a encomenda chegou na última sexta-feira.

Já tinha concluído a montagem do circuito de acionamento para ser usado no sensor de reserva, e agora só falta finalizar a fixação deste sensor na haste da torneirinha.

Como dá pra perceber, o divertimento do final de semana está garantido!

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Zanol & Dakar - Algumas novidades

Pois é pessoal, está confirmadíssimo.
O mineiro Felipe Zanol corre o Dakar 2012 pilotando uma KTM com plate 28.
Por estes dias ele está ao sol de Florianópolis domando a moto nova em uma região de dunas, e em meados de Dezembro vai para o interior de São Paulo finalizar o treinamento.
Outra coisa com a qual ele está tentando se familiarizar é com o sistema de navegação utilizado no Dakar, que tem várias particularidades, se comparado, po exemplo, ao Rally dos Sertões.
Na moto você deve ter obrigatóriamente o aparelho no qual vai o roadbook.

O roadbook propriamente dito é um rolo de papel que os pilotos recebem na noite que antecede cada etapa, com todas as indicações do percurso.

É comum o pessoal gastar boa parte da noite de sono analisando e fazendo anotações no roadbook. Como é permitodo aos pilotos usarem mapas cartográficos, e o trajeto traçado no roadbook é apenas sugerido e não obrigatório, pois obrigatório mesmo é alcançar os waypoints, é comum eles efetuarem várias anotações e marcações, e mesmo algumas alterações no roadbook. Um detalhe importante é que eles não podem usar mapas com imagens de satélite.
Além do roadbook as motos devem estar equipadas obrigatoriamente com um aparelho chamado iritrack, que é um localizador via satélite, e é este aparelho que nos permite acompanhar pelo site a localização e passagem dos pilotos pelos WP. É obrigatório ainda o uso de um GPS específicado pela organização, um hodômetro mecânico, e um hodômetro baseado em GPS. Opcionalmente ainda pode-se instalar um segundo hodômetro baseado em GPS, uma bússula, e um repetidor CAP. Na prática todo mundo usa os opcionais todos, e o painel fica mais ou menos assim:
1 - antena do Iritrack
2 - antena do repetidor CAP
3 - antena do GPS
4 - hodômetro por GPS (trip)
5 - repetidor CAP
6 - roadbook
7 - segundo hodômetro por GPS
8 - suporte para o GPS
9 - botões de controle do primeiro hodômetro trip
10 - botões do segundo trip
11 - amortecedor do guidão

Abaixo um exemplo de roadbook

Vamos tentar interpretar?
À esquerda, o número grande representa o total de kilometros.
O número pequeno ainda à esquerda é a distância para o próximo ítem.
No meio fica a representação gráfica do trajeto a ser feito, com as indicações particulares a este ponto do trajeto (poste, ponte, rio, rampa, etc.).
O início, em termos de distância, de toda a sinalização fica sempre no centro e abaixo da figura, muitas vezes sinalizado com um ponto.
À direita ficam várias notações e códigos que reforçam o próprio desenho e passam outras informações, entre elas, a direção a ser usada na bússula CAP (Ex. C310, C220, ...).
E ainda à direita aparecem informações "codificada", tais como TD (siga em frente), RLT (diminua a velocidade), etc.

Fácil não é!

Imagine isso rodando a uma média perto de 100kmh...

É meu amigo, o negócio não é pra principiantes.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Sensor de reserva

Chegou meu sensor!



Dankeschön herr Stefan und herr Bastian!
E obrigado também ao Daniel!

Conta a lenda que entraram no Brasil entre 1994 e 1995 cerca de 200 Elefant 900.
As que são do modelo 94 têm no painel uma luz que indica quando o descanso está abaixado. Nas que são do modelo 95, esta luz indica o nível "reserva" de combustível.
Pessoalmente não vi nenhuma com este indicador funcionando com o sensor original.
Nunca encontrei alguém que informasse com certeza como funcionava este sensor, e eu enfiei na cabeça que o sensor original era ótico.
O Ruy desenvolveu uma alternativa técnica com um boia, que funciona muito bem.
Mas eu continuei tentando encontrar um sensor que substituísse o original.
A Instrutech fabrica o sensor ótico por difusão SDF1-18G1LPF no Brasil. Funcionaria, mas além deles não garantirem que o produto suporta o contato com combustível, o preço me assustou: R$200,00+frete
Segui procurando...
Encontrei num fórum de aquaristas de Portugal a indicação do sensor OLT01T0F3 da Sensortechnics.
Depois de uma rápida troca de emails com o fabricante ficou tudo resolvido, a um custo de EU$32,00.
Dei sorte ainda que o Daniel estava na Alemanha e fez o frete pra mim "na faixa".

Para quem for seguir o mesmo caminho, umas dicas...
Opte pelo OLT01T1F3, que tem nível alto na saída quando fora do líquido.
Não ligue a lâmpada do painel direto na saída do sensor, pois ele suporta apenas 10mA. Existem outros 2 modelos que suportam 250mA e 500mA, mas eu prefiro usar um micro-relé para fazer o acionamento da lâmpada.


Gostaram?

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Dakar 2012 - tá chegando...


Serão mais de 9000Km entre Mar del Plata, na Argentina, e Lima, no Peru, divididos em 14 etapas, com especiais cronometradas longas (557km) e curtíssimas (29km).
Este ano ninguém mais pode competir com motores acima de 450cc.
A organização orgulha-se de que, na edição de 2011 haviam 4 marcas diferentes nas 10 primeiras posições... e é verdade... 7 KTM, 1 Honda, 1 Yamaha e 1 Aprilia. Mas não mudou muito em relação a 2010 quando 13 das 20 primeiras eram KTM, e nem em relação a 2009, quando 15 das 20 primeiras também eram KTM. Vamos ver se muda alguma coisa em 2012...
Irão largar em 1/Jan 189 competidores (Il nonno Pico è presente!), sendo 73 KTM,
39 Yamaha, 26 Honda, 10 Husquarna, 6 Aprilia, 5 Sherco, 5 Kawasaki, 5 Husaberg, e ainda algumas poucas BMW, GasGas, Reiju, Jincheng, Beta. Serão 7 brazucas: Zé Helio (26 - Husquarna), Felipe Zanol (28 - KTM), Ike Klaumann (36 - Husquarna), Dimas Mattos (61 - KTM), Denísio Nascimento (89 - Honda), Vicente Neto (104 - KTM), e Arndt Budweg (109 - KTM).
A equipe oficial da KTM, forte candidata às primeiras posições, é formada por Ruben Faria, Cyril Despres, Marc Coma, e Juan Pedrero.

Despres declarou à imprensa que considera o Rally dos Sertões, sua única vitória em 2011, um warm-up para o Dakar, e para quem não lembra, este ano o francês travou intensa batalha com Felipe Zanol, que terminou em segundo, 4min atrás de Despres. E esta foi apenas a segunda vez que Zanol correu o Sertões!

Muitos, inclusive Despres, que declarou desejar Zanol na equipe oficial da KTM, esperam boas surpresas de Zanol no Dakar 2012.
Esse mineiro de BH, hoje com 30 anos, corre desde os 15, e vem acumulando títulos desde 1999, quando foi campeão mineiro de enduro. Tem contrato com a GasGas, até final de 2011, e foi com esta moto que mordeu os calcanhares de Despres no Sertões, mas está confirmado no Dakar de KTM com a equipe Brasil Moto Tour.

Vamos ficar de olho nele!

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

E eu ia só dar uma lavadinha...

Olá pessoal!
          Este post vai ser longo.... então já vou pedindo paciência e desculpas.

          Numa sexta-feira, no final de Julho, eu fiz um bate-volta em Florianópolis para resolver uns probleminhas, e no sábado resolvi dar um banho no Cagivão.
          Antes mesmo de começar a jogar água olhei um pouco de óleo que se acumulava atrás do cilindro traseiro e pensei... "tá na hora de acabar com este vazamento".
          Minha Cagiva sempre vazou um pouco. Seja no lado direito, próximo da tampa ou do sensor de pressão do óleo, ou do esquerdo, que acabava sujando esta região atrás do cilindro traseiro e imediações.
          Decisão tomada.
          Depois de consultar o pessoal do DesmoGroup, a culpa pelos vazamentos recaía sobre as vedações da tampa do óleo e do sensor de pressão, retentor do eixo do pinhão, juntas das tampas laterais, ou ainda a junta da base do cilindro. Nenhuma destas juntas se encontra na "loja da esquina", e depois de muito procurar encontrei a junta da base do cilindro no ebay. Usada, mas em bom estado. As outras juntas eu mesmo resolvi fabricar. Encontrei um fornecedor de papelão hidráulico com amianto, coisa rara nos dias atuais, pois o contato com o amianto no processo de produção é cancerígeno. Comprei um pedaço grande e recortei todas as juntas que precisaria.




          Para retirar a tampa direita é preciso remover todo o conjunto da embreagem, cujo tambor (ou campana para alguns) é preso por uma porca com aperto de 15Kgm, e para retirá-la, além de muita força, é necessário uma ferramenta para travar o tambor, que eu também tive que fabricar.

          Mais ainda... tinha um parafuso de fixação do motor ao quadro que, além de muito apertado, estava com a cabeça detonada, e que só saiu graças a um tratamento indicado pelo Ruy (doses homeopáticas de WD40 2x ao dia durante 7 dias, e se não tiver ferramenta pneumática de impacto tem que improvisar batendo e girando).
          Com ajuda do meu cunhado, removi o motor e fiz minuciosa limpeza, primeiro com água e sabão, e depois com querosene e pincel de cerdas duras. Como não tenho uma oficina em casa, acabo tendo que improvisar algumas coisas...

          Nesse meio tempo, enquanto não chegavam as juntas, o papelão, etc., fui fazendo "melhorias". Eu queria fazer anodização em algumas peças, mas não rolou, pois o processo danificaria as peças que são de uma liga de alumínio com algum outro material. A saída que encontrei foi tinta pó, que é aplicada eletrostaticamente, e o acabamento ficou bem aceitável. Além disso, imitando o trabalho que o Ruy fez, pintei o "DUCATI" em alto relevo nas tampas laterais.

          Não foi feito neste mesmo momento, mas vou aproveitar o post para mostrar também que fiz uma melhoria nos filtros de ar, que já tinha mudado anteriormente. O Álvaro alertou que eles poderiam ser afetados por sujeira vindos do pneu dianteiro, e mesmo água de chuva, então montei uma proteção em EVA.


          Quando havia trocado o escapamento, aproveitei para instalar sondas lambda. Comprei usadas mesmo, no ferro velho, e instalei uma em cada duto.

Elas vão conectadas a uma chave do tipo HH de 3 posições, e através dela a um hallmeter, que por indicação do Fábio e do Álvaro (O Professor), comprei na Guster.
          No final das contas, o vazamento (acredito...) era causado por 6 roscas espanadas que não permitiam a correta vedação da tampa lateral esquerda, e por sorte não precisei desmontar o cilindro. Para reparar estas roscas mais uma vez contei com a colaboração do pessoal do Desmo. O Ruy deu a dica dos reparos, que são fabricados pela Bollhoff, e que eu encontrei vendidos em embalagens de 10 unidades pela EverestMotos no MercadoLivre por R$9,90.

Só que para instalar estes reparos é preciso fazer rosca com um macho de medidas específicas, que não se compra por menos de R$50,00, mas que o Álvaro fez a gentileza de me emprestar e ainda passar preciosas orientações de uso.
          Aproveitei para substituir as correias do comando. Originais, da Dayco, as mesmas usadas no Honda Accord (070SP160H), que encontrei na Auto Óleo Niteroi por R$36,00.
          Troquei a maioria dos parafusos retirados por outros novos de inox, troquei algumas mangueiras também, e depois de tudo montado o motorzão ficou assim.





          Ainda falta alguns pequenos detalhes, mas praticamente é só colocar no lugar e dar umas voltas para ver se o vazamento não volta.

          Próximos passos?
          1) Fazer um teste com o sensor e medidor de vácuo da Guster;
          2) Instalar o sensor óptico da Sensortechnics (Thanks to Stefan and Daniel!!!) que vai acusar entrada na reserva de combustível
          3) Instalar as novas bobinas e CDI que comprei na Elefant Adventure Bikes e estão à caminho (Thanks to Dave that was keeping it cool heheheh).
          4) Sei lá.... Aceito sugestões!


Até o próximo!

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Motociclismo em luto

Ontem foi pro andar de cima o italiano Claudio Castiglioni.
Morreu em Varese, sua cidade natal, e sede da Cagiva.
Para quem não sabe, CAGIVA mescla as iniciais de CAstiglioni, GIovani (seu pai) ,e VArese. A CAGIVA foi criada em 1950 por Giovanni Castiglioni, inicialmente como fábrica de peças metálicas, foi herdada por Claudio e seu irmão Gianfranco em 1978, quando mergulhou no ramo de motocicletas. Em 1985 comprou a Ducati e criou as famosas Monster e 916. E 1987 adquiriu a Husvarna, e em 1991 a MV Agusta.
As primeiras 200 unidades da MV Augusta supersport F3 Série Oro que vão sair da fábrica em Varese,  irão homenagear ao próprio Claudio Castiglioni.

Nem vou escrever muito mais pois sobram notícias na internet sobre o assunto, mas ressalto que o design, a tecnologia e o empreendedorismo no mundo motociclístico perdem um ícone, um visionário, um verdadeiro filósofo no assunto.

Adio Babbo!!!

sexta-feira, 25 de março de 2011

Transalp - Mais uma BigTrail na estrada

Depois da chegada ao Brasil da Ténéré 1200, é a vez da Honda colocar mais uma carta na mesa.
Honda XL700V Transalp
Esta moto, já é bem conhecida no mercado europeu, onde roda desde 1986.
Diz a lenda que em 1976 um grupo de 6 motociclistas, rodaram os cerca de 3500km que separam Graz (Áustria) de Monaco, e que a Honda, inspirada neste feito, passou a organizar anualmente este passeio batizado de Transalp, e que seria ele justamente o inspirador para o desenvolvimento do modelo, a XL 600V Transalp
Quem se interessar mais pela história desta moto recomendo este site, que tem até um comparativo com a Cagiva 750.


No brasil ela chega para disputar mercado com a V-Strom, G650, XT-660 e outras. A versão completa deve beirar os R$35.000,00, que comparado com estas outras é o mais alto.
O Motor é um V2 52° SOHC de oito válvulas, com injeção eletrônica PGM-FI e refrigeração líquida, oferece potência máxima de 60cv, e pesa 205kg. Só para registrar é amesma potência das nossas Elefante 750 de 20 anos atrás, que já eram 15kg mais "magras"!
 Em resumo... para os adeptos (como eu) das BigTrail é mais uma opção no mercado, mas já fica registrado, a quem interessar possa, que não troco pela minha E900 (de jeito nenhum!!!).

Quero aproveitar para registrar e recomendar o blog do Benazzi, mais um cagiveiro fanático e, como todos os demais, gente-fina e de bom gosto.

Até o próximo!

quinta-feira, 10 de março de 2011

Era bom? Ficou melhor!!!

Olá pessoal!
Desculpem por andar sumido, mas é que a vida anda corrida...

Quem acompanhou o lançamento da Ducati Multistrada 1200 e não ficou babando?
Pois saiba que os italianos danados da Ducati lançaram uma versão especial que conseguiu ficar ainda mais bonita!

Trata-se da Multistrada 1200 S Pikes Peak, versão comemorativa à vitória desta moto na Pikes Peak International Hill Climb.

Esta competição anual acontece na cidade de Colorado Springs (Colorado-US), reúne veículos de todos os tipos, dispostos em categorias diferentes, e tem por objetivo chegar ao topo da montanha no menor tempo possível. Em 2010 Greg Tracy pilotando uma Multistrada com plate 555 fez o percurso que sai de 2862m de altitude até 4300m em 11h46,6.



 Ficou  lindona não é mesmo?




Até o próximo!