Acabou pra Joan Barreda.
O primeiro piloto da Honda não suportou mais as dores e o cansaço, desviou do trajeto no meio da etapa para se dirigir diretamente ao atendimento médico situado em Fiambalá, local onde comunicou seu abandono. Quem assistiu alguns vídeos e entrevistas dele no final da etapa de ontem pode ver que ele estava exausto, e hoje pela manhã notícias informavam que ele ainda aparentava muito cansaço na largada.
Svitko foi outro que terminou a etapa de helicóptero e deu adeus à sua oitava posição na geral depois de um tombo feio que lhe causou
Quintanilla ficou sem gasolina entre o WP3 e 4, parece que por algum vazamento, e acabou perdendo quase 20min.
E com o espanhol Ivan Cervantes (KTM) o que aconteceu foi que os dentes da coroa foram pro saco no final da etapa, fazendo com que ele perdesse 3h!
Hoje a largada foi um pouco deferente.
Os 5 primeiros largaram a intervalos de 12min o primeiro às 07h33 e o último às 08h12, os próximos 5 a intervalos de 3min. O próximo pelotão, do 11 ao 21, aguardou 35min para largar e o intervalo entre um e outro foi de 2min. Os próximos 5 a intervalos de 1min. Aguarda 2min... Os próximos 4 também a intervalos de 1min. Os próximos 10 lagraram em duplas a intervalos de 30s. Aguarda 1min... E daipra frente eles praticamente continuaram largando em duplas a intervalos não regulares de 30s. Confuso não é mesmo?
Sim, mas acontece que quem larga na frente assume a desvantagem de não ter nenhuma referência de navegação além do roadmap. A ideia de Coma ao estabelecer estas estratégias meio malucas de largada foi minimizar ao máximo estas vantagens/desvantagens.
É claro que não é possível, mas largar todos em linha ao mesmo tempo acabaria com qualquer vantagem. Penso que a melhor alternativa é largar em linha com o maior número possível de acordo com as condições que cada etapa ofereça.
Se pode observar o resultado disso no gráfico de posições nos WPs.
No final das contas Walkner segue na ponta com 32min sobre Benavides que leva a única "não KTM" entre as 5 primeiras posições.
Entre a sexta e décima posição não temos nenhuma KTM.
Este ano teremos especiais longas até na última etapa. Será que vai dar tempo? Será que ainda restam surpresas?
Vamos acompanhar!
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